Amigos...
Como sempre ausente aqui do Blog, mas de volta com novidades!
Por incentivo do meu amigo tatuador Ary Morssuza (não deixem de conferir seus trabalhos: www.morssuza.com.br) participei pela primeira vez de uma Convenção de Tatuagem, a 2º Expo Tattoo de Taboão da Serra - SP, realizada nos dias 22 e 23 de Setembro. É um campo completamente novo e desconhecido para mim que venho dos quadrinhos. Mas não é que, para minha surpresa conquistei um prêmio lá?! Foi o 1º lugar na categoria Melhor Série de Desenhos em Preto e Branco, com a série que desenvolvi chamada Legends do qual essa Marylin Monroe faz parte. Não que eu esperava ganhar alguma coisa, mas esse prêmio, por ser o primeiro, é muito especial e também a recompensa de um trabalho árduo (nas ultimas semanas me dediquei completamente a esta série). O evento estava ótimo, com grande presença de público. Fiz novas amizades e conheci artistas desse ramo que me impressionaram pela qualidade de seus trabalhos. Gostaria muito de agradecer aos realizadores do evento, os tatuadores Skip e Moreno Simões, ao meu grande amigo Ary Morssuza que me incentivou a participar e a toda a galera que esteve conosco durante a convenção: Alexandre Ribeiro, Marcio Arruda, Diik Neves, Jeff Waine, Carlos Maciel (todos tatuadores de primeira linha e que você pode encontrar no Facebook. Vale a pena uma olhada no trabalho dos caras!) e aos camaradas Amendoin Sinclair e Dúùh Duarte. Gostei tanto dessa experiência que a próxima parada será na 1º Guarulhos Fest Tattoo a ser realizada nos dias 12, 13 e 14 de Outubro. Quem for de lá já está convidado e em breve posto mais informações.
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O Flyer da Convenção. |
Visuais: Fui ver recentemente a retrospectiva de Lygia Clark (1920-1988) no Instituto Itaú Cultural, inaugurada agora em 1º de Setembro e que fica em cartaz até 11 de novembro. É uma grande oportunidade de ver reunidos os grandes trabalhos dessa artista mineira, pioneira do movimento neoconcreto no Brasil durante a década de 50 e participante do Grupo Frente, que tinha também entre seus colaboradores Ivan Serpa e Hélio Oiticica. Durante sua carreira, Lygia Clark buscou superar o suporte tradicional da tela na parede expandindo a obra para o espaço e convidando o espectador a participar dela ampliando as possibilidades de interação, percepção e novas configurações. Para alguns críticos, uma integração entre a arte e o corpo e que se pode notar nas suas Proposições onde os espectadores são estimulados a se relacionarem com o espaço. Posteriormente ela vai radicalizar suas propostas e romper com qualquer movimento, intitulando-se "não-artista" e chegando a relacionar sua arte com terapia. Estão nessa retrospectiva entre outros trabalhos a série dos Bichos (1960), construções metálicas com dobradiças e que se reconfiguram com a participação do espectador, os Trepantes (1963), formas metálicas espiraladas e moles e as investigações geométricas nos Planos de Superfícies Modulares de 1957. Também estão presentes algumas raridades, como as investidas cubistas do início de carreira em obras como O Violoncelista (1951).
Vale destacar a importância e reconhecimento de Lygia Clark no cenário internacional e que no primeiro semestre de 2014, o Museu de Arte Moderna de Nova York (MoMA) receberá também uma grande retrospectiva de artista.
Por hoje é só!
Um grande abraço a todos!!
E-mail: daniel.sampaio@uol.com.br