sábado, 9 de julho de 2011

Um vilão inconveniente!


Olá amigos!!!

Mais uma vez, após um tempo sem dar as caras por aqui, eis-me novamente com uma pin-up nova. Tem outras que estou terminando e em breve postarei. É aquela velha desculpa de sempre que parece mentira mas é verdade: estou numa correria danada!

Pra quem não conhece o rapazinho aí de cima que está a beira de esmurrar o Superman, faço as devidas apresentações. Trata-se do Superboy Primordial, e de todos os vilões da DC Comics, esse com certeza é o mais irritante. Ele é de uma terra paralela à nossa chamada Terra Primordial, e como veio parar aqui é uma das consequências que ocorrem na saga Crise nas Infinitas Terras, de 1985. A princípio, mesmo perdendo tudo, lutou ao lado dos heróis contra o causador de todo esse caos, o Antimonitor, e acreditava fazer o bem. A coisa muda em outra saga, Crise Infinita (2005), em que ele retorna ao lado de Alexander Luthor II (outra figura que muda de lado) completamente ensandecido e alterando drasticamente a realidade. O desfecho de Crise Infinita é pra mim, apesar da saga ser muito mediana, um dos grandes eventos das HQs.
Depois disso, tornou-se um errante culpando a tudo e a todos pelo seu sofrimento e por perder a sua tão amada Terra Primordial. Como ando atrasado com minha leitura devido a uma série de fatores, não sei qual é o seu paradeiro atual.

Nessa pin-up que eu fiz, ele está usando o uniforme do exército do Sinestro, do qual aliou-se na saga A Guerra dos Anéis (2007). Na verdade ele não luta com o Superman nessa história e sim com a tropa dos Lanternas Verdes, mas achei que, mesmo fora de contexto, ficaria interessante dessa forma. Bom, espero que gostem.

Pra terminar...
Começou a Flip 2011 com a presença de grandes nomes como Joe Sacco e João Ubaldo Ribeiro, e infelizmente mais uma vez não irei. E pra piorar, perco as esperanças de ouvir, ainda nessa vida, as palavras sábias de Antônio Cândido. O grande crítico brasileiro, de 93 anos, já disse que sua carreira literária está encerrada e que não dá mais entrevistas e nem participa de debates e palestras. Só aceitou participar dessa Flip porque o grande homenageado dessa edição é Oswald de Andrade e Cândido é seu único amigo ainda vivo. Ele abriu a Flip deixando de lado a análise crítica de sua obra pra falar do homem em si e contar um pouco da sua relação com um dos introdutores do Modernismo no Brasil. Quem esteve lá, presenciou a lucidez e a sabedoria de Cândido, que apesar de recluso e admitir que não acompanha mais nada de novo do que acontece há uns vinte anos, retornando apenas aos clássicos, continua mais vivo e necessário para a nossa literatura.

E chega de falar que já tomei muito o tempo de vocês!!

Um grande abraço a todos
Daniel Alves
daniel.sampaio@uol.com.br

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